(“Segredo”)
Entre parênteses e aspas
Vou lhe contar um segredo
Entre parênteses e aspas
Vamos levando a vida
E há de se seguir sem medo
Do contrario será sofrida
Entre parênteses e aspas
Muitos não sabem viver
Esperam sempre outro amanhecer
Entre parênteses e aspas
Isso fica cá entre nós
O alvorecer da vida é agora
Que já se vai sem demora
E do qual pouco sabeis vós
Entre parênteses e aspas
(“tudo um dia acaba”)
Augusto M Anjos
17/05/08
16:46
_______________________________________________
(“eu”)
Pedro Paulo de Andrade Jr.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Tema: Onde está o Cinza
Concreto
A fumaça que eu trago
O talher que levo à boca
O grafite que apago
A grana quando é pouca
O tempo no cabelo
Mato quando queima
A cor do cerebelo
Chuva quando teima
A cidade em que eu moro
O jornal ali na banca
A cor que eu adoro
A lua não é branca
Preto e branco é miopia
Cinza é a cura
Preto é tontura
Branco é loucura
Cinza é mistura
Preto é, branco é
Cinza seria
Preto é tinta, branco é borracha
Cinza é grafite
Pedro Paulo Andrade Jr.
___________________________________
Jogo
Cinza é um mundo onde não existem nuances
Cinza é a vida nesse tabuleiro
Onde a frente ou ao lado é o lance
Não ouse um movimento faceiro
Terno e gravata
Preto no branco
Peça ou peão
Cada um no seu quadrado
Ousado é aquele que anda na linha
Que esquece das regras e as reinventa
Que enxerga o cinza enquanto caminha
Por não ser o peão que assim aparenta
Onde estará o cinza?
Augusto M. Anjos
17/05/08
17:20
A fumaça que eu trago
O talher que levo à boca
O grafite que apago
A grana quando é pouca
O tempo no cabelo
Mato quando queima
A cor do cerebelo
Chuva quando teima
A cidade em que eu moro
O jornal ali na banca
A cor que eu adoro
A lua não é branca
Preto e branco é miopia
Cinza é a cura
Preto é tontura
Branco é loucura
Cinza é mistura
Preto é, branco é
Cinza seria
Preto é tinta, branco é borracha
Cinza é grafite
Pedro Paulo Andrade Jr.
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Jogo
Cinza é um mundo onde não existem nuances
Cinza é a vida nesse tabuleiro
Onde a frente ou ao lado é o lance
Não ouse um movimento faceiro
Terno e gravata
Preto no branco
Peça ou peão
Cada um no seu quadrado
Ousado é aquele que anda na linha
Que esquece das regras e as reinventa
Que enxerga o cinza enquanto caminha
Por não ser o peão que assim aparenta
Onde estará o cinza?
Augusto M. Anjos
17/05/08
17:20
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